sexta-feira, 20 de novembro de 2009

The new - Interpol

Já que o mundo não vai nada bem e a industria da alienação americana como sempre tirando proveito disso através do pânico das pessoas, dedico hoje essa sexta-feira há uma das bandas mais incríveis da atualidade, sabemos que existem muitas outras fodas em Nova York, mas meio ao humus sempre nasce uma flor, tudo bem que negra, afinal alma não tem cor.
http://www.youtube.com/watch?v=ZTNXJqTb56w

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Sobre Pier Paolo Pasolini

Era filho de Carlo Alberto Pasolini, militar de carreira, e de Susanna Colussi , professora do primeiro grau, natural do Friuli, Casarsa della Delizia, ao norte da Itália.
Pier Paolo Pasolini era um artista solitário. Antes de ficar famoso como cineasta tinha sido poeta e novelista. Entre seus livros mais conhecidos estão Meninos da Vida, Uma Vida Violenta e Petróleo (livro).
De porte atlético e estatura média, Pasolini usava óculos com lentes muito grossas, realizou estudos para filmes sobre a Índia, a Palestina e sobre a Oréstia, de Ésquilo, que pretendia filmar na África (Apontamento para uma Oréstia Africana). Era homossexual assumido.
Seus filmes são muito conhecidos por criticarem a estrutura do governo italiano (na época fortemente ligado à igreja católica), que promovia a alienação e hábitos conservadores na sociedade. Além disso, seu cinema foi marcado por uma constante ligação com o arcaísmo prevalecente no homem moderno.
Prova disso é a obra Teorema (Filme), em que um índividuo entra na vida de uma família e a desustrutura por inteiro (cada membro da familia representa uma instituição da sociedade).
Dirigiu os filmes da Trilogia da Vida com conteúdo erótico e político: Il Decameron, I Raconti di Canterbury e Il fiore delle mille e una notte. Pasolini, em um determinado momento da sua vida, renegou esses filmes, afirmando que eles foram apropriados erroneamente pela insdústria cultural, que os classificava como pornográficos.
Essa trilogia foi filmada na Etiópia, Índia, Irã, Nepal e Iêmen. Os filmes eram mal dublados em italiano. Pelo conteúdo pretensamente classificado como erótico, foi proibido nos Estados Unidos e só foi exibido na década de 80. No Brasil só foi exibido após a abertura política.
Gostava de trabalhar com atores amadores e do povo.
Foi assassinado em 1975, seu corpo tinha o rosto desfigurado e foi encontrado em uma praia tranquila em Ostia. Os motivos de seu assassinato continuam gerando polêmica até hoje, sendo associados a crime político ou um mero latrocínio. O cineasta foi assassinado por um garoto de programa, que segundo as autoridades italianas, tinha o intuito de assaltá-lo. Porém existe um estudo bem minucioso de âmbito acadêmico, que ostenta a questão do crime político.
[editar] Filmografia
1975 - Salò o le 120 giornate di Sodoma
1974 - Il fiore delle mille e una notte
1974 - Pasolini e... la forma della città (curta-metragem)
1972 - I Raconti di Canterbury
1971 - Il Decameron
1970 - Appunti per un'Orestiade africana
1970 - Appunti per un romanzo dell'immondezza
1969 - Medea (filme)
1969 - Porcile
1969 - Amore e rabbia
1968 - Teorema (filme)
1968 - Apounti per un film sull'india (curta-metragem)
1968 - Capriccio all'italiana
1967 - Edipo re
1967 - Le streghe
1966 - Uccellacci e uccellini
1965 - Sopralluoghi in Palestina per il vangelo secondo Matteo
1965 - Comizi d'amore
1965 - Il padre selvaggio (curta-metragem)
1964 - Il vangelo secondo Matteo
1964 - Le mura di Sana (curta-metragem)
1963 - La rabia
1963 - Ro.Go.Pa.G
1962 - Mamma Roma
1961 - Accattone
1958 - Giovani Mariti
[editar] Prémios e nomeações
Ganhou o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes, por "Il fiore delle mille e una notte" (1974).
Ganhou o Prémio de Melhor Argumento no Festival de Cannes, por "Giovani Mariti" (1958).
Ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, por "I Raconti di Canterbury" (1972).
Ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival de Berlim, por "Il Decameron" (1971).
Ganhou o Prémio Especial do Júri no Festival de Veneza, por "Il vangelo secondo Matteo" (1964).
Ganhou o Prémio OCIC no Festival de Veneza, por "Il vangelo secondo Matteo" (1964).

Sobre Jean Genet

Jean Genet, escritor maldito, provocou as mais diversas reações sobre sua personalidade e obra. Condenado, por crime de morte, à prisão perpétua, obteve o perdão em 1948 graças aos esforços de Jean Cocteau e Jean-Paul Sartre, rendidos a seu talento literário. Em 1983 foi-lhe concedido o mais importante prêmio literário francês, o Grande Prêmio Nacional. Em seus romances e peças de teatro, cujos protagonistas são quase sempre delinqüentes e marginais, Genet abala a consciência social e a fragilidade do sistema de valores da sociedade burguesa. Dentre suas obras destacam-se Nossa Senhora das Flores (1944), Querelle – Amar e Matar (1947), que foi levado ao cinema em 1982 por Rainer Werner Fassbinder com o título Querelle, e Diário de Um Ladrão (1949), e as peças de teatro Haute Surveillance (1949), O Balcão (1956), Os Negros (1958) e Les Paravents (1961).